Na chávena de café há, um aroma sem igual, um ritual, uma máquina do tempo.
Não que seja dependente do café ou dos seus efeitos, mas gosto do sabor, ate dispensava a cafeína desde que o sabor fosse o mesmo.
Quando bebo café nunca estou só, há um certo ritual que se cumpre em relação ao café pois há sempre alguém que o toma como desculpa para o convívio .
O café é usado e abusado, é como um cartão de visita ou um bilhete de entrada.
Gosto do cheiro, gosto do creme, gosto de mexer o seu creme e não venham cá com muitos açucares porque assim já não é o mesmo. Gosto de beber com a mão esquerda, sim com a esquerda, porque? Não sei, não tem explicação.
Há e tal, vamos beber café?
Vamos ao cafezinho?
Quando bebemos café?
Tantas são as vezes que oiço isto, muitas das vezes eu nem o bebo, a serio... o seu efeito em mim é como ligar uma moto serra brrrrrrrrr e levo o tempo todo a falar. Mas gosto dessa escuridão, desse pequeno concentrado de energia, posso ate comparar a poção magica do Asterix .
Hoje não vou beber café, penso eu .... ontem foram dois... o que para muitas pessoas não é nada, para mim é uma bomba. Conclusão... hoje dói-me a cabeça.
Acho que vou beber o primo do café, eheh o senhor chá.
O senhor chá tem múltipla personalidade, pode ser doce, amargo, frutado ou mentolado, escuro ou claro, quente ou frio, calmante ou excitante... é um vendido... serve para qualquer ocasião.
Para minha satisfação, vi destacada a fotografia de um português na World Press Photo .
o fotografo é o Miguel Barreira do jornal Record , a sua fotografia é espectacular e mesmo digna de prémio.
Para quem gostar de fotografia pode vê-la em:
Neste caso acho que a fotografia merecia o 2º e não o 3º premio, pois não fica nada atras do 1º premiado.
Não tenho mais nada a dizer, apenas quis mostrar a minha alegria e o excelente trabalho deste fotografo.
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